quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Ginga-J, Java TV e TQTVD

eu acho que captei o mistério em torno do Ginga-J...

a sua licença será comercializada por empresas como Mopa e TQTVD, joint-venture entre a TOTVS e a Quality.

o cenário que imaginei é o seguinte: quem quiser desenvolver utilizando as bibliotecas contidas no GEM (JavaTV, HAVi, Davic...) deverá pagar licença a essas empresas, já que elas mesmas têm que pagar licensas aos criadores dessas bibliotecas. funcionaria basicamente como um programador Delphi, DotNet, Java, PHP ou qualquer outra linguagem que adquire componentes de terceiros e os utiliza em suas aplicações.

e os fabricantes de receptores que desejarem distribuir o Ginga irão, da mesma forma, licenciar a distribuição do Ginga e as bibliotecas com estas empresas.

vale salientar que o Ginga-NCL é totalmente livre de licensas e royalties, já o Ginga-J não.

vejam a situação atual do Ginga da TQTVD:
Produto
TQTVD Middleware

GINGA-NCL
Beta version para plataforma ST MicroElectronics - ST7100.
Demonstrada no Fórum SBTVD em 26/11/2007.

GINGA J
Em desenvolvimento.

Data de Lançamento
Julho 2008


o site da TQTVD contém algumas informações de produtos e serviços que eles irão fornecer.

fonte: site da TQTVD

5 comentários:

  1. Marcos,

    Uma alternativa ao Ginga-J, que a meu ver, vem sendo pouco discutido é a presença obrigatória de LUA junto com o GINGA-NCL e que tambem é livre de licensas e royalties. Ou seja, mesmo sem o Ginga-J, teremos uma alternativa que é o LUA.

    A grande questão é o quanto se pode fazer com LUA.

    Não conheço nenhum comparativo entre LUA e Ginga-J.

    Uma outra coisa que já ouvi é que o Ginga-J vai deixar de ser obrigatório e passará a ser opcional. Ou seja, o Ginga-NCL + LUA com certeza estará em todos os set-top-box mas o Ginga-J talvez não.

    Marco Polo

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  2. Marco,

    realmente, é uma boa alternativa em termos de licensas.

    Porém, a árdua tarefa de conseguir gente qualificada ou treinar, talvez compense o pagamento de royalties.

    Já é extremamente difícil conseguir no mercado bons programadores em qualquer linguagem. Entenda por "bom" o programador receber uma tarefa e desempenhá-la satisfatoriamente. Imagina em uma linguagem pouco difundida, limitada, e que sirva para poucos ambientes específicos.

    No forum do Ginga podemos ver muita gente interessada no Ginga-J, e também muitos se descabelando pra conseguir fazer qualquer simples aplicação NCL funcionar... aí você já pode ter um parâmetro.

    Todos que eu tenho contatado que se interessam pelo desenvolvimento para TV digital, e não são poucos,
    não o fazem pela tarefa em si - desenvolver para a TV - mas sim
    pela possibilidade de aplicar os seus conhecimentos já existentes em programação Java no novo ambiente.

    Lhe digo o seguinte: sem Java, a TV digital não interessa pra mim. É exclusivamente minha opinião pessoal.

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  3. Uma dúvida...Dá para ter a TV Digital sem Java? O Ginga-J roda sobre a Java? Sem java o Ginga-J Funciona? Sem o Ginga-J o Ginga-NCL Funciona?

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  4. Olá Anônimo,

    >Dá para ter a TV Digital sem Java?
    Sim. Java é uma das formas de se obter interatividade, mas não tem nada a ver com a recepção de imagem e som.

    Sobre as questões abaixo, eu vou lhe falar o que eu deduzo baseado nas informações contidas no material disponibilizado na comunidade do Ginga, ok?

    >O Ginga-J roda sobre a Java?
    Sim.

    >Sem java o Ginga-J Funciona?
    Não.

    >Sem o Ginga-J o Ginga-NCL Funciona?
    Sim.

    Dê uma olhada nesse wiki para conferir de onde eu tirei essas informações:
    clique aqui

    abraço,

    Marcos Henke

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  5. Olá Pessoal,

    Participei do projeto do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), e agora estou oferecendo treinamentos em Desenvolvimento de Aplicações para TV Digital. O foco do treinamento é o Ginga-J, a parte Java do middleware Ginga que será lançado em breve.

    Mais informações em: http://overmedianetworks.com.br

    Grato,

    Daniel C. Uchôa

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