terça-feira, 30 de março de 2010

TCC do Bruno Dias: Um estudo de caso entre Ginga-J e Ginga-NCL no âmbito de aplicações interativas residentes

o Bruno Dias  (http://www.brunodeoliveira.com.br) disponibilizou seu TCC e dois artigos para os membros do grupo Desenvolvimento para TV Digital (http://groups.google.com/group/devdtv)

reproduzo abaixo o resumo do seu trabalho:

A TV é apresentada como um dispositivo de controle para outros dispositivos domésticos. Ela é um recurso que agrega popularidade e facilidade de uso, atributos que podem facilmente transformá-la em um “desktop” para controle de dispositivos convergentes domésticos em massa, ou seja, como uma central de automação residencial para boa parte da população brasileira. Nesse âmbito, este trabalho mostra os resultados obtidos da comparação entre
implementações de aplicações interativas para o sistema de TV Digital brasileiro (SBTVD) explorando a porção declarativa – Ginga NCL e a porção procedural – Ginga-J da solução nacional. Procurando colaborar também para elucidar as diferentes áreas para o desenvolvimento de aplicações, focaram-se os esforços em uma aplicação residente no Set-top Box (STB) e independente de conteúdo televisivo para controle de dispositivos conectados numa rede doméstica (HAN – Home Area Networks), o Ginga@Home. Esse sistema explora a API de Inovação do Ginga visando oferecer uma solução que o usa como um meio para se controlar determinados dispositivos de uma residência, ou seja, visa possibilitar a automação residencial, utilizando a TV como a central de automação dentro de uma rede doméstica (HAN). Assim, para que a automação residencial aconteça de fato, a televisão se comunica com um servidor. Esse, por sua vez, faz as operações e retorna um feedback para a TV que, por fim, informa ao usuário os estados atuais dos dispositivos quando solicitada. Toda essa comunicação, presente em cada operação feita pelo usuário, obedece a um protocolo de arquitetura. Do outro lado do sistema, tem-se uma interface de comunicação com o usuário, que apresenta de forma amigável as funcionalidades do sistema (abrir/fechar porta, acender/apagar lâmpada e ativar/desativar alarme) permitindo que o usuário, com o tempo, aprenda como manuseá-lo e sinta-se estimulado para isso sem que seja necessário treinamento com um especialista ou manual de instruções detalhado. As diferenças entre as duas implementações começam a aparecer já nesse ponto. A implementação para o subsistema Ginga-NCL usa a linguagem NCL para a parte de comunicação direta com o usuário e a linguagem Lua para a
parte de comunicação com o servidor. Ao contrário da implementação para o Ginga-J que usa apenas a linguagem Java para estabelecer a comunicação cliente-servidor como também a interface com o usuário. Com a incorporação de dois subsistemas à especificação do middleware brasileiro Ginga, cria-se uma dúvida nos programadores sobre qual deles utilizar ou qual o mais adequado para a implantação de uma aplicação específica. Essa dúvida existe porque as linguagens tem características diferentes e são voltadas para domínios diferentes. Assim, é recomendado que sempre antes de começar o desenvolvimento sejam feitas análises e comparações visando escolher a melhor linguagem para o domínio para o qual a futura aplicação será voltada. Esse trabalho tenta esclarecer algumas dúvidas acerca dessas linguagens.
Palavras-chave: TV Digital. Ginga. Automação Residencial. Ginga@Home. 


os arquivos PDF da monografia e dos artigos podem ser encontrados em http://groups.google.com/group/devdtv/files




 


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